Nesta sexta-feira (24.11.2017), o Curitiba Moto Point inaugurou seu novo endereço, a partir de agora os encontros semanais passam a ser realizados na Rua da Cidadania do Cajuru, localizada na Avenida Prefeito Mauricio Fruet, 2150, na esquina do Terminal do Capão da Imbuia. Foi uma grande festa, amigos motociclistas de vários MCs e MGs estiveram presentes com suas motos e com seus triciclos.
O idealizador desse projeto é o nosso amigo Kao Bianchini, desde 2009 ele trabalha para que o CMP proporcione aos motociclistas um espaço onde possam fazer um lanche, tomar uma bebida, comprar um colete, bordados, camisetas, adesivos, rever amigos, falar sobre motos, mecânica, passeios e também sobre viagens.
Nós, do Expedições Latinas, também estamos presentes nesse evento, em nosso stand recebemos nossos amigos motociclistas e passamos dicas e orientações sobre viagens, além de vender nossos souveniers.
Da dir. p/ esq. Vereador Bruno Pessuti, Kao Bianchini,
Silvio Laerte Carvalho, Rogerio Boschini
e Ricardo Delmassa.
O CMP teve inicio no estacionamento do Estádio do Pinheirão, porém, este imóvel pertencia à Federação Paranaense de Futebol e foi a leilão no ano de 2012, ainda assim o CMP conseguiu ficar por lá até 2014, a partir daí o CMP ficou sem condições de utilizar aquele espaço, e então começou uma luta para achar um outro local, até que em 2015 conseguiram a Praça Nossa Senhora de Salete, onde ficou por 2 anos, porém, o espaço era dividido com outros eventos e então não era possível se comprometer por um tempo indeterminado como os amigos motociclistas.
Da dir. p/ esq.Vereador Bruno Pessuti , Sub Prefeito da
Regional Cajuru, Sr. Marcio Jose Nunes e Rogério Boschini
Com o apoio do vereador Bruno Pessuti do Sub Prefeito da Regional Cajuru, Sr. Marcio Jose Nunes, do Presidente da Viragopr, Sr. Silvio Laerte Carvalho, os encontros a partir de agora fazem parte das atividades da Rua da Cidadania nas sextas-feiras. Uma das condições passadas ao CMP é que todos os Food Trucks estejam com a documentação regularizada perante a Prefeitura Municipal de Curitiba, atendendo a legislação da Secretaria Municipal de Saúde, com seus alvarás devidamente dentro do prazo de validade.
O que isso tem a ver com motociclismo? Essa é uma pergunta que o leitor deve estar fazendo. A intenção aqui é levar ao conhecimento dos amigos o Projeto de Lei que esta para ser aprovado no Paraná, isto afetará diretamente uma região onde muitos motociclistas realizam viagens de turismo, a Escarpa Devoniana.
Esse nome é dado a uma região presenteada pela Mãe Natureza ao Paraná, foram aproximadamente 400 milhões de anos para ser formada, uma riquíssima expressão de geo diversidade e biodiversidade.
O Período Devoniano compreende os anos entre 416 milhões e 354 milhões e é subdividido pelas épocas: Inferior (a mais antiga), Média e Superior (a mais recente). Neste período, as principais transformações aconteceram na flora, com o crescimento exponencial de pequenas plantas terrestres através do desenvolvimento dos esporos. Com este processo, as plantas conseguiram se fertilizar com as sementes e atingir a altura de árvores. Elas formaram os primeiros bosques de que se tem registro, com o surgimento dos licopódios, samambaias e progimospermas.
Na fauna, alguns especialistas nomeiam a era como a ‘idade dos peixes’, pois surgem os placodermos (peixes encouraçados que parecem piranhas) e os primeiros tubarões. Outros peixes de água doce desenvolveram pulmões, que depois passariam a serem conhecidos como anfíbios, vivendo em ambiente terrestre e aquático.
O planeta passou por uma imensa reconstrução geológica, que resultou em um intenso momento vulcânico: o continente Laurentia (onde fica a América do Norte) colide com a Báltica (parte da Europa), formando a Euramérica. Com isso, o globo fica reduzido a três grandes continentes: Euramérica, Sibéria e Gondwana (o maior, que abrangia as regiões da Antártica, parte da África,América do Sul e Oceania).
Buraco do Padre - Ponta Grossa
No Paraná, a Região litorânea, Serra do Mar, os três planaltos e duas imponentes estruturas de relevo, que são a Escarpa Devoniana (separando o Primeiro e o Segundo Planalto) e a Escarpa da Serra Geral (entre o Segundo e o Terceiro Planalto), todos domínios influenciados pela natureza de diferentes tipos rochosos e que, progressivamente, moldaram as nuances de instalação e desenvolvimento do Bioma Mata Atlântica no Paraná. Essas áreas são protegidas pela Constituição Estadual, inspirada em nossa Constituição Federal, a Constituição do Estado do Paraná de 1989 dedicou um artigo específico à obrigação do Estado em criar unidades de conservação nessas diferentes regiões.
Cachoeira no Canion Guartelá
No intuito de buscar garantir às gerações futuras sistemas ecológicos saudáveis, em sintonia com práticas sustentáveis de utilização dos recursos naturais da região, o governo do Paraná, por meio de um decreto em 1992, criou a Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana. Essa unidade de conservação tem o objetivo de sua existência especificado no art. 1º do decreto: “(...) assegurar a proteção do limite natural entre o Primeiro e o Segundo Planaltos Paranaenses, inclusive faixa de Campos Gerais, que se constituem em ecossistema peculiar que alterna capões da floresta de araucária, matas de galerias e afloramentos rochosos, além de locais de beleza cênica como os “canyons” e de vestígios arqueológicos e pré-históricos”.A região dos Campos Gerais, de modo similar ao que ocorreu em outros setores do Paraná, passou e ainda passa por um profundo processo de alteração de suas características originais.
Lagoa Dourada - Ponta Grossa
A Escarpa Devoniana é um espetacular patrimônio natural, com rios de águas cristalinas em lajeados, cachoeiras imponentes, mananciais de águas superficiais e subterrâneas, capões com araucárias, canyons e despenhadeiros, furnas e cavernas, além de animais como o lobo-guará, suçuarana, tamanduá-bandeira, seriema, gralha-azul, soma-se a um patrimônio cultural que engloba sítios arqueológicos de diferentes tradições indígenas ao registro da rota dos tropeiros e, mais recentemente, à instalação de colônias de imigrantes europeus. Elementos que, entrelaçados, criam uma paisagem única no Brasil.
O Projeto de Lei apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná pode ser votado a qualquer momento e pretende reduzir arbitrariamente a APA da Escarpa Devoniana de forma drástica, reduzindo o perímetro atura, que é de 392 mil hectares, para 126 mil hectares. Isso corresponde à exclusão de 70% da área protegida. São grandes as polêmicas relacionadas ao Projeto de Lei 527/2016 proposto por deputados da base do Governo do Estado, ele é do interesse do atual governo do Paraná e tem a autoria dos deputados Plauto Miró (DEM), Ademar Traiano (PSDB), Luiz Cláudio Romanelli (PSB) e conta com o apoio de Pedro Lupion (DEM).
Furnas - Ponta Grossa
De acordo com a proposta, a demarcação da APA em 1992 “baseou-se em tecnologia pouco avançada na época” e tem erros em 60% da extensão da escarpa. Segundo o texto, as atuais tecnologias de mapeamento permitiram que técnicos especializados fizessem o reexame do perímetro da área com base em dados mais “apurados e confiáveis, possibilitando a retirada das áreas de produção” dos limites estabelecidos há 25 anos.
Os parlamentares argumentam que 237 mil hectares da APA são áreas de agricultura, pecuária e reflorestamento, ultrapassando expressivamente o real espaço de proteção. Portanto, diz o projeto, o novo perímetro proposto pretende excluir a área agricultável e parte das reflorestadas, preservando integralmente os pontos de interesse ecológico conforme exige a legislação e 126 mil hectares que mantêm a “conectividade do corredor de biodiversidade”.
Gruta do Monge - Lapa
Agem sem fundamento técnico, unindo órgãos ambientais e atuando de maneira contrária aos interesses da sociedade. Por trás disso estão os interesses de mineração e de grupos interessados em explorar energia eólica e hidráulica. Um entendimento realmente limitado sobre a verdadeira dotação econômica que possa, verdadeiramente, agregar valor a essa região.
Ao contrário da visão que impõe o avanço de atividades convencionais sobre os últimos remanescentes de campos do Paraná, as áreas naturais são também espaços que geram muitas riquezas e que podem ser muito mais expressivas do que a produção primária, caracterizada pela agricultura, silvicultura e mineração. Basta constatar que os espaços naturais bem conservados representam uma demanda básica para atividades de turismo e, portanto, são “produtoras de natureza” tal qual as outras formas de produção que conhecemos.
As iniciativas de turismo já existentes ao longo de toda área da Escarpa Devoniana representam os primeiros passos de exploração econômica que poderão transformar essa região especial num polo de turismo de natureza tão relevante quanto Gramado, no Rio Grande do Sul, Urubici, em Santa Catarina e Campos do Jordão, em São Paulo, além de tantos outros exemplos que o Paraná também precisa trazer para o seu território. Para que isso possa se tornar realidade, entretanto, o respeito aos limites do uso do solo precisa ser garantido. Por conta disso, devemos nos mobilizar para que tal projeto não seja levado adiante.
Vejam a lista de deputados e suas posições.
FAVORÁVEIS:
Alexandre Curi (PMDB)
Deputado Nelson Luersen (PDT) é contrário a aprovação
do Projeto de Lei
Alexandre Guimarães (PSC) André Bueno (PDT) Artagão Jr. (PMDB) Bernardo Ribas Carli (PSDB) Claudia Pereira (PSC) Cobra Repórter (PSC) Cristina Silvestri (PPS) Dr. Batista (PMN) Elio Rusch (DEM) Evandro Jr. (PSDB) Felipe Francischini (SD) Fernando Scanavaca (PDT) Francisco Bührer (PSDB) Guto Silva (PSC) Hussein Bakri (PSC) Jonas Guimarães (PMDB) Luiz Carlos Martins (PSD) Luiz Claudio Romanelli (PMDB) Marcio Nunes (PSC) Maria Victoria (PP) Mauro Moraes (PSDB) Missionário Ricardo Arruda (PSC) Nelson Justus (DEM) Paulo Litro (PSDB) Pedro Lupion (DEM) Plauto Miró (DEM)
CONTRÁRIOS:
Adelino Ribeiro (PSL) Ademir Bier (PMDB) Anibelli Neto (PMDB) Chico Brasileiro (PSD) Evandro Araújo (PSC) Gilberto Ribeiro (PSB) Gilson de Souza (PSC) Marcio Pacheco (PPL) Marcio Pauliki (PDT) Nelson Luersen (PDT) Nereu Moura (PMDB) Ney Leprevost (PSD) Palozi (PSC) Pastor Edson Praczyk (PRB) Péricles de Mello (PT) Professor Lemos (PT) Rasca Rodrigues (PV) Requião Filho (PMDB) Tadeu Veneri (PT) Tercílio Turini (PPS)
ÁREAS QUE COMPÕE A ESCARPA
No total, 12 municípios do Paraná estão na área de abrangência da Escarpa Devoniana: Lapa, Balsa Nova, Porto Amazonas, Palmeira, Campo Largo, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Tibagi, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés.
ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS DA REGIÃO
Trata-se da maior APA do estado e compreende nove unidades de conservação, sendo cinco Reservas Naturais do Patrimônio Natural e quatro parques estaduais abertos à visitação:
Há pelo menos trinta anos eu realizo o caminho norte do Paraná à Curitiba e vice versa. Neste percurso esta a conhecida Serra do Cadeado, imposssível não deixar de aplicar a pegadinha sobre o local: "E aí? trouxe a chave? Dizem que para passar por ela você não pode ter esquecido a chave do cadeado.
A região da Serra do Cadeado fica no centro norte do Paraná, entre as cidades de Mauá da Serra e Ortigueira, ela tem como plano de fundo imponentes araucárias rodeadas por montanhas, planícies, e belas cachoeiras.
Nos fins de semana é comum encontrar grupos de motociclistas de todos os estilos da região norte do Paraná (Os Pés Vermelhos), eles descem a Serra fazendo um bate e volta a região de Imbaú, onde almoçam e depois retornam.
A nossa dica de almoço fica para um pequeno restaurante no final do da pista dupla para quem desce sentido Curitiba. Uma comida caseira com fogão a lenha, o qual mantem a comida quentinha, vale a pena. Essa indicação foi feita por um amigo motociclista e no dia que paramos para ali encontramos um grupo de amigos amantes de duas rodas, eles estavam voltando de um encontro que havia acontecido ali na região.
Alguns irão dizer que jaqueta de couro motociclista não é para ser limpa, que sua conservação não é necessária, quanto mais apresentar marcas do tempo, mais bonita ela fica.
Bom, ainda assim iremos passar algumas dicas que podem prolongar a vida útil desse utensílio que demonstra a personalidade de quem o veste. Afinal, a aparência pode até ser mais interessante, mas com o tempo, a não conservação pode começar a espantar seus amigos a partir do momento em que ela começa a exalar um cheiro desagradável.
A jaqueta de couro é simbolo de rebeldia, os filmes “Wild One” (O Selvagem – 1953), “Rebel Wihtout a Cause” (Juventude Transviada – 1955) e Blackboard Jungle (Sementes de Violência – 1955), os primeiros a darem voz às angústia juvenis e a representar gangues de motociclistas e de greasers (delinquentes) na história, popularizaram o uso da jaqueta de couro. Mas não bastava usar a jaqueta, era necessário ter a atitude de bad boy encarnada na figura de Marlon Brando e James Dean, e a roupa passou a ser um símbolo verdadeiro de rebeldia e perigo.
Então vamos às dicas:
O principal ponto é que uma roupa de couro não deve ser lavada, o que representa uma grande dificuldade na sua preservação e manutenção.
Lembre-se: limpe a jaqueta e hidrate-a pelo menos 3 a 4 vezes por ano. Fazendo isso, e tirando-a sempre do armário para pegar um ar, você terá sua jaqueta como nova por muitos e muitos anos!
Guarde sua jaqueta em local fresco e arejado, e sem amassar. Para não prejudicar a respiração do couro, use embalagens plásticas apenas para transporte.
Se for passar a jaqueta, use o ferro à temperatura de 80º C e coloque um pano sobre a superfície dela.
Por ser natural, o couro pode sofrer descoloração e acumular mofo com a falta de ventilação. Caso isso aconteça, use um pano levemente úmido para remover o mofo e coloque a jaqueta sob sol não muito forte por um curto tempo, para secar, tomando o cuidado de cobri-la com um pano, para evitar descoramento.
Se a jaqueta de couro tomar chuva ou tiver contato com umidade, seque-a em temperatura ambiente, não deixando exposta diretamente ao calor.
Em caso de manchas leves, tente removê-las usando apenas um pano úmido. Jamais use produtos de limpeza, como álcool, detergentes e óleos.
Lave sua jaqueta de couro somente em estabelecimentos especializados.
Para prevenir manchas em peças de roupas claras, evite o contato direto delas com o couro da jaqueta.
Evite contato direto da jaqueta com a sua pele, pois o couro poderá absorver a sua oleosidade natural.
Manchas mais comuns:
Importante: Para todos tipos de manchas é importante limpar com um pano limpo de tecido absorvente, ou com lenço de papel, sempre da borda externa da mancha em direção ao centro, para evitar traços de limpeza.
Alguns tipos de manchas como suor de colarinhos e axilas e caneta esferográfica podem ser limpas lixando cuidadosamente a parte interna com lixa de unha (a parte menos granulada) ou lixa de madeira no 120.
Sempre termine o processo de limpeza escovando a parte interna levemente com uma escova macia.
Guarde-o do lado do avesso para evitar descoramento pela luz.
Água, café, leite, refrigerantes e bebidas alcoólicas: Limpe a mancha obedecendo às recomendações gerais para manchas, acima indicada, umedecendo o pano em água. Se necessário, limpe a mancha usando um pano limpo umedecido em uma solução de sabão neutro, tal como xampu para bebê, ou em uma solução branda de amônia caseira comum (5%) em água.
Trincas e rachaduras: Para evitar o ressecamento, trincas e rachaduras, aplique levemente sobre a superfície afetada um pouco de glicerina ou óleo ou graxa incolor, como se faz com os sapatos.
Suor: Siga as instruções dadas para manchas aquosas, usando apenas água e uma solução neutra, tal como um xampu para bebê.
Sangue: Siga as instruções dadas nas recomendações gerais para manchas acima indicadas.
Prepare uma solução com uma colher de sopa (25g) de sal de cozinha e um copo (200 ml) de água.
Esfregue levemente com um pano e deixe secar.
Limpe a mancha com uma solução de amônia caseira (5%) em água.
Poeira: Escove delicadamente e esfregue um pano seco sobre toda a superfície. Pode ser usada uma esponja do tipo para lavar louças.
Se alguma sujeira permanecer, use uma solução de sabão neutro tipo xampu de bebê ou solução de amônia caseira (5%) em água.
Após seca, passe em toda a jaqueta um hidratante específico para couros, que pode ser comprado em sapatarias. Se não encontrar esse hidratante, use um hidratante corporal que você tenha em casa, de preferência branco e sem essência forte. Passe em toda a jaqueta, para hidratar bem o couro, deixando-o macio e protegido.