Conhecer o Centro Histórico de Curitiba é mergulhar de cabeça no passado dessa cidade, após realizar as fotografias de prédios e praças históricos passei a imaginar como teria sido este passado. Compartilho aqui um pouco da história e algumas fotografias desse berço cultural de Curitiba
O Largo da Ordem é o coração do Centro Histórico de Curitiba e onde se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga de Curitiba. Nos séculos 18, 19 e boa parte do século 20, o Largo era uma área de intenso comércio.
Desde 1917 o nome oficial é Largo Coronel Enéas, em homenagem ao coronel Benedito Enéas de Paula. No século 18 chamava-se Páteo de Nossa Senhora do Terço. Posteriormente, passou a se chamar Páteo de São Francisco das Chagas. Hoje, apesar de seu nome oficial, todos conhecem como o Largo da Ordem, o qual revela por de trás das antigas construções, intrigantes ruas estreitas e calçadas de paralelepípedos, uma história repleta de memória, uma história que iremos repassar aos amigos motociclistas, assim, quando estiverem em passeio a Curitiba terão essa magnifica opção de passeio, uma viagem ao passado de Curitiba.
O início desta história acontece, oficialmente, durante o século XVII. Denominado também de setor histórico e popularmente conhecido com Largo da Ordem, o centro histórico representa o início da povoação do segundo planalto paranaense, onde foi oficialmente fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 1693. Esta região da cidade compreende o atual Bairro de São Francisco e parte do Centro de Curitiba.
A partir de então o crescimento da vila não foi expressivo, nem era uma comunidade próspera, tendo o seu nome alterado para Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba em 1721. No século XVIII Curitiba passou a ganhar maior destaque graças à conexão que se estabeleceu com o litoral por meio do caminho do Itupava. É ainda neste século que ocorre a edificação da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Chagas, a mais antiga da cidade e onde, no presente, se encontra o Museu de Arte Sacra. A Igreja do Rosário também foi construída no mesmo século, sendo edificada pelos e para os escravos. A casa Romário Martins, considerada a casa preservada mais antiga de Curitiba, também tem a sua construção datada do século XVIII.
SÉCULO XIX
O que se denomina Centro Histórico atualmente era a extensão de uma vila que passou a ganhar destaque na Comarca somente em 1812, momento em que já passa a adquirir maior notoriedade que Paranaguá. Já em 1842 passa para a categoria de cidade, pouco tempo antes do Paraná se tornar independente da Comarca de São Paulo. Foi neste século em que aconteceram os principais movimentos migratórios para o Paraná, trazendo para a cidade alemães, italianos, poloneses e ucranianos. Tais transformações da comunidade paranaense são notáveis no setor histórico por conta da presença da arquitetura destas algumas destas etnias. Uma das construções realizadas por uma família alemã foi à famosa Casa Vermelha, que, após passar por diversas funções, serve de Espaço Cultural para a comunidade. Em diversas ruas do centro histórico também é possível perceber diversas casas nos mais variados estilos por conta deste período histórico. Outro marco deste século foi a construção do prédio que sedia a Sociedade Italiana Giuseppe Garibaldi. Ainda no século XIX o ambiente que hoje abriga semanalmente a famosa Feira do Largo da Ordem abrigava um ambiente repleto de comerciantes e fazendeiros que vinham realizar os seus negócios e vendas no centro. O bebedouro de pedra que se localiza na área central é um dos marcos deste período, local famoso onde os fazendeiros e tropeiros levavam os seus cavalos e mulas para beber água. O bebedouro se encontra conservado até a atualidade, representando um período da história de Curitiba e do Paraná. Outro destaque do centro histórico para o período foi a fundação do Museu Paranaense – o museu já passou por diversas sedes e, a partir do ano de 2003, se encontra num prédio construído em 1920.
SÉCULO XX
O século XX foi marcado por extremas transformações na cidade, período em que houve grande expansão e transformação das bases da economia da capital paranaense, além de um aumento populacional considerável. Para este período, podem ser encontrados marcos significativos no Centro, como a construção da sede da Universidade Federal do Paraná, a mais antiga do Brasil. Foi nesta mesma época que foi construído o belíssimo Paço da Liberdade, em estilo Art Nouveu. O prédio que chama a atenção em meio às construções me seu entorno já abrigou a prefeitura de Curitiba e no momento presente é sede de Centro Cultral pertencente ao SESC. Neste importante período da história da cidade também houve o início da construção da igreja que nunca vou acabada, resultando nas famosas Ruínas de São Francisco.
Atualidade
A atual situação do centro histórico de Curitiba é fruto de um constante processo de revitalização, onde diversos dos prédios históricos acabam por fazer parte do dia-a-dia da comunidade, seja como centros culturais, bares, restaurantes, lojas, museus e teatros. Assim, achou-se uma forma me manter a comunidade local liga as suas origens e o centro histórico acaba por ser um ponto de parada obrigatório para quem visita Curitiba.
CATEDRAL BASÍLICA MENOR DE CURITIBA
PONTOS TURÍSTICOS DO CENTRO HISTÓRICO
CATEDRAL BASÍLICA MENOR DE CURITIBA
Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário.
A inauguração da atual igreja, foi em 1893, construída em estilo neo-gótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a NossaSenhora da Luz, veio de Portugal em entronizada em 1720. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, sendo a imagem que está atualmente na igreja a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor.
PRAÇA TIRADENTES
Trajeto de milhares de curitibanos na rotina diária. Coração de Curitiba; Terminal de Ônibus; e comércio variado. A Praça Tiradentes é o local em que Curitiba tem datada sua criação oficial/política com a constituição da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 29 de março de 1693. O destino foi escolhido após os pioneiros terem habitado inicialmente a região do Atuba (Vilinha ou Vila Velha).
Dois obeliscos na Praça Tiradentes remetem ao fato. Um surgiu em comemoração aos 250 anos da fundação: ‘’Este marco assinala o chão sagrado em que os pioneiros povoadores dos campos de Curitiba elegeram as primeiras autoridades públicas e fundaram a Vila sob a égide de seu patriarca, o capitão-povoador Matheus Martins Leme’’. O outro faz menção ao Marco Zero e demarca as distâncias para outros Estados e a cidade de Paranaguá.
Ao longo da história foi conhecida como Largo da Matriz; ou Pátio da Matriz. Chegou a ser denominada Largo D. Pedro II após visita da comitiva imperial em 1880. Na oportunidade, o Imperador chegou a se hospedar no logradouro – mais especificamente no imóvel pertencente a Comendador Antônio Martins Franco. O nome atual veio com a Proclamação da República em 1889.
O Largo da Matriz serviu como segunda casa para tradicionais e pioneiras famílias de Curitiba. Sobrenomes Carrasco dos Reis e Leme tinham propriedades na região para eventuais eventos de cunho religioso ou artístico. Do período colonial – especialmente do cenário composto pela Igreja Matriz; prédio da Cadeia Municipal; dos primeiros arruamentos; e do núcleo comercial – a Praça Tiradentes conviveu com o progresso e as transformações urbanas.
Destaque para o início da influência dos imigrantes a partir de meados dos anos 1800; e das práticas de posturas que incluíam limpeza das vias; plantio de árvores; e recomendações em relação aos animais. Preocupações com o acúmulo de entulhos e esgoto também eram temas recorrentes. Os últimos anos do século XIX foram marcados pela inauguração dos bondes – que tinha como base uma das linhas no Largo da Matriz; assim como a construção da Catedral Basílica Menor de Curitiba.
A Praça Tiradentes foi marcada por aglutinar eventos religiosos; políticos; e comerciais. Recebeu com enorme festa os Voluntários da Pátria (1870); se tornou referência para movimentos operários; abrigou um dos episódios mais inusitados da cidade – a Guerra do Pente; e foi também a casa do primeiro supermercado de Curitiba.
A importância atual é visível na rotina curitibana. A Praça Tiradentes une o novo e o antigo. É um importante núcleo de comércio; Terminal de Ônibus – ponto inicial da Linha Turismo; e tem em sua extensão monumentos que homenageiam nomes como Tiradentes; Getúlio Vargas e Marechal Floriano Peixoto. Uma passarela de vidro possibilita que o transeunte observe o calçamento antigo da região. Localiza-se entre as Ruas Cruz Machado, do Rosário, Cândido Lopes e Barão do Serro Azul.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Graças aos esforços de Fernando Moreira, Pâmphilo de Assumpção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti, dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu primeiro reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913, em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos. Foi a primeira universidade do Brasil. Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi federalizada em 1950, pela lei nº1254.
Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais da cidade, oferecendo aproximadamente cincoenta cursos distribuídos em nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neo-clássico, tombado pelo patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais da cidade, oferecendo aproximadamente cincoenta cursos distribuídos em nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neo-clássico, tombado pelo patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
CASA VERMELHA
A Casa Vermelha foi construída no final do século XIX, encomendada pelo alemão Wilhelm Peters. Na época, a região era conhecida como Páteo de São Francisco das Chagas e tinha como principais construções a Igreja da Ordem, o bebedouro e a Casa Romário Martins.
Nas primeiras décadas do século XX foi sede da “Burmester, Thon e Companhia” e da União Comercial. Em 1916 passou a ser conhecida como “Casa Vermelha”, quando era propriedade de Eurico Fonseca dos Santos e seus sócios – no ano seguinte, a região passou a ser chamada de “Largo Coronel Enéas”, nome que se mantém até hoje.
Em sua história, a Casa Vermelha foi tradicionalmente sede de empresas e comércios ligados ao ramo das ferragens e/ou residência. Em um dos apartamentos do balcão, por exemplo, viveu o maestro Luis Eulógio Zilli, autor do hino a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Em 1993 a casa passou a ser um espaço da Fundação Cultural de Curitiba, integrado ao Memorial de Curitiba – que foi fundado em 1996. Lá eram realizadas apresentações teatrais, principalmente ligadas ao Festival de Curitiba, mas em boa parte do tempo a casa se mantinha fechada. Em 2014, após uma reforma, passou a fazer parte do Schwarzwald Bar do Alemão, um dos comércios mais tradicionais da região.
SOLAR DO BARÃO
O Solar do Barão funciona como um complexo cultural no Centro Histórico de Curitiba. Abriga diversas funcionalidades da Fundação Cultural de Curitiba que se relacionam a temas como artes gráficas, cursos de artes visuais, salas de exposições, ateliês de gravura, auditório, biblioteca, e muito mais.
A construção teve início em 1880. Serviu de residência do ervateiro Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. A arquitetura ficou por conta de Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, projetistas e construtores italianos que idealizaram a edificação nos padrões dominantes na arquitetura residencial dos ervateiros regionais. Posteriormente, em 1894, após a morte do Barão do Serro Azul durante Revolução Federalista, o terreno ganhou uma residência ao lado para a Baronesa e seus filhos.
Entre 1912 e 1975 o Solar do Barão foi ocupado pelo Exército Nacional até ser adquirido pela Prefeitura Municipal de Curitiba. O local passou a receber um processo de reciclagem coordenada pelo arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra com o intuito de se tornar um espaço cultural. A inauguração – no formato que se encontra atualmente – aconteceu em novembro de 1980. É tombado pelo Patrimônio Cultural desde 06 de março de 1.978.
O Solar do Barão abriga importantes e tradicionais centros artísticos: Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, Gibiteca, Sala SCABI, Loja da Gravura, entre outras opções.
Inaugurado em 1998, o Museu da Fotografia foi o primeiro do gênero no Brasil e o segundo da América Latina. Em seu acervo estão perto de três mil imagens, assinadas por grandes nomes da fotografia brasileira como Sebastião Salgado, Claudia Andujar, João Urban, Luiz Braga, Bóris Kossoy, Walter Firmo, German Lorca, Vilma Slomp, Marcelo Buainain, Miguel Rio Branco, entre outros, que formam uma das mais representativas coleções da fotografia brasileira contemporânea. O Museu da Fotografia mantém um calendário anual de exposições com obras do acervo, além de abrigar mostras de fotógrafos brasileiros e estrangeiros. Sede de grandes eventos nacionais e internacionais, o Museu já recebeu exposições memoráveis e também disponibiliza suas coleções para a participação em eventos nacionais e internacionais de fotografia, por meio de parceria com as principais instituições mundiais da área, ocupando assim papel fomentador de extrema importância para a fotografia brasileira.
Referências:
FCC. Solar do Barão. Disponível em <http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br>.
Inaugurado em 1972, o local surgiu da necessidade da comunidade árabe na capital paranaense em ter um espaço sagrado para as orações. O período construtivo durou dois anos e teve projeto arquitetônico de Kamal David Curi (cristão de origem árabe). A estrutura conta com uma cúpula central – ladeada por duas torres denominadas minaretes e orientadas em direção à cidade sagrada de Meca. No interior há escritórios; biblioteca; anfiteatro; e decoração produzida através de doações realizadas pela comunidade muçulmana e empresários árabes da região.
As visitas em maior número acontecem aos domingos das 10h às 13h30. Há algumas recomendações como a entrada sem calçados e o uso do véu no caso das mulheres. AMesquita de Curitiba disponibiliza o objeto caso o visitante não possua. Um dos destaques é que o local concilia o ambiente entre os frequentadores das vertentes sunita e xiita.
A Mesquita Imam Ali ibn Abi Talib fica na Rua Dr. Kellers, 383, bairro São Francisco.
O prédio da antiga Farmácia Stellfeld ainda permanece imponente no cenário da Praça Tiradentes. É um dos poucos exemplares datados do século XIX que restaram no local – se tornando testemunha de uma Curitiba marcada pela chegada de imigrantes europeus.
Augusto Stellfeld – fundador do estabelecimento – nasceu em 1817 no Ducado de Braunschweig (então sob domínio dinamarquês). Teve como formação o ramo farmacêutico e angariou destaque militar ao se tornar voluntário nas guerras de independência de 1848 a 1850. Carreira breve que obteve destaque.
Em 1851 – aos 34 anos – Stellfeld migrou para o Brasil com destino à Colônia Dona Francisca (Joinville). Se dirigiu para Paranaguá e posteriormente ao Rio de Janeiro para prestar exame de reavaliação na Faculdade de Medicina.
Em Curitiba – o farmacêutico observou melhores possibilidades de trabalho. Stellfeldmontou uma botica provisória na Santa Casa de Misericórdia e em seguida se instalou na Rua Direita (residência do Sr. Miguel Miller). A sede definitiva – no Largo da Matriz – ficaria finalizada em 1866 e também serviria de moradia para Stellfeld. O projeto foi do engenheiro Gottlieb Wieland e contou com conceitos alemães avançados para a época. Outro fato chamava a atenção dos transeuntes da época. Era o relógio de sol colocado bem ao centro da edificação.
Com o passar dos anos, Stellfeld conquistou um amplo respeito na sociedade curitibana. Envolveu-se politicamente; participou de ações sociais como o atendimento gratuito as famílias dos voluntários na Guerra do Paraguai; e recebeu a comenda da Ordem da Rosa conferida por D. Pedro II – em 1880.
A morte de Stellfeld em 1894 fez com que a administração do comércio passasse para gerações futuras. Após dificuldades durante o período da Primeira Guerra Mundial, a Farmácia Stellfeld chegou a prosperar economicamente até ser vendida – na década de 1970 – para outra rede em Curitiba.
O Palacete Tigre Royal é uma das mais belas construções de Curitiba. Foi construído em 1916 a pedido da família Fatuch – tradicionais libaneses que se estabeleceram inicialmente em Paranaguá e posteriormente na capital paranaense. O interesse partiu com o intenso comércio existente em torno do Mercado Público e na antiga Praça Municipal. A aquisição do terreno aconteceu em 1914.
É um exemplo clássico da arquitetura eclética da cidade e possui fachada artesanal. Destaque para o frontão ornamentado em modelagem de argamassa que apresenta o próprio nome como um dos elementos principais. Anteriormente o local abrigava uma pequena casa/armazém de propriedade de Paulo Hauer que acabou sendo demolida.
O início da história do Palacete Tigre Royal teve a parte superior destinada à residência da família de Elias Pacífico Fatuch; enquanto a rotina da parte inferior foi pautada pelo comércio variado. Destaque para o Cinema Parisiense; Lojas Hermes Macedo; Cia. Brasil de Seguros Gerais; Cia. de Loterias do Sul do Brasil; Casa Sade; Calachi Comércio de Armarinhos; entre outros.
O Palacete Tigre Royal – localizado na Praça Generoso Marques – permanece até os dias atuais como destaque na região.
Um imóvel em ruínas passou – no ano de 1925 – à propriedade da família de José Hauer. Posteriormente foi vendido por Alexandre Hauer para Ângelo Guarinello. O mesmo revendeu a um próspero imigrante sírio que já possuía outros imóveis na região –Jorge Pacífico Fatuch.
O Sr. Fatuch acabou por demolir a edificação para construir ao término da década de 1920 o atual Palácio Riachuelo. A data de inauguração – 1929 – está inscrita no topo até os dias atuais. O projeto arquitetônico previu o andar térreo para lojas comerciais e os superiores como moradia em geral.
A rotina comercial teve como um dos destaques a presença das Casas Pernambucanas– que permaneceram de 1935 até o final da década de 40. Em 1946 a família Fatuchvendeu o local para a firma Feira de Retalhos. O dono do estabelecimento – Ernesto Alves Padilha – viria a alterar a denominação para Feira dos Tecidos. Outros tradicionais comércios curitibanos tiveram o Palácio Riachuelo como sede. Entre eles aCasa Hilu; Salão Recife; Hotel Castelo; entre outros.
PASSEIO PÚBLICO
Já se chamou Jardim Botânico, no século passado. Primeiro parque público de Curitiba, foi
inaugurado pelo presidente da Província do Paraná, Alfredo d’Escragnolle Taunay, em 2 de maio de 1886.
inaugurado pelo presidente da Província do Paraná, Alfredo d’Escragnolle Taunay, em 2 de maio de 1886.
Foi a primeira grande obra de saneamento da cidade, transformando um charco num espaço de lazer, com lagos, pontes e ilhas em meio ao verde. Zoológico pioneiro de Curitiba, abriga até hoje pequenos animais. Seu portão é cópia do que existiu no Cemitério de Cães de Paris.
(fonte: Instituto Municipal de Turismo)
IGREJA DO ROSÁRIO
Consta como sendo a segunda igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a igreja dos pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, onde os defuntos eram encomendados. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, tem a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931. Aos domingos às 8h é celebrada a Missa do Turista e Feirantes.
IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS
Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo foi construído, em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da Igreja, e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições e, mesmo assim com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937.
Estas reformas destituíram suas características arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns ou neo-góticos, segundo outros, seu interior é colonial, apresentando um altar-mor folheado a ouro, talha barroca de princípios do século XVIII. A imagem de Cristo possui cabelos e os olhos são de vidro, numa expressão típica barroca. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Anexo à igreja está o Museu de Arte Sacra, edifício que reúne alfaias resgatadas das quatro antigas igrejas da cidade, isto é, da Matriz de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, São Francisco de Paula e da própria Igreja da Ordem. O museu foi viabilizado em 1981 e compreende as duas salas de alfaias, a Capela do Encontro, a Capela Papal e a nave da igreja. Ambos, museu e igreja, estão no Largo da Ordem.
Estas reformas destituíram suas características arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns ou neo-góticos, segundo outros, seu interior é colonial, apresentando um altar-mor folheado a ouro, talha barroca de princípios do século XVIII. A imagem de Cristo possui cabelos e os olhos são de vidro, numa expressão típica barroca. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Anexo à igreja está o Museu de Arte Sacra, edifício que reúne alfaias resgatadas das quatro antigas igrejas da cidade, isto é, da Matriz de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, São Francisco de Paula e da própria Igreja da Ordem. O museu foi viabilizado em 1981 e compreende as duas salas de alfaias, a Capela do Encontro, a Capela Papal e a nave da igreja. Ambos, museu e igreja, estão no Largo da Ordem.
Inaugurado em fevereiro de 1916, na atual Praça Generoso Marques, o antigo Paço Municipal foi construído para ser a primeira sede própria da prefeitura. Projetado pelo então prefeito Cândido de Abreu, com colaboração do escultor Roberto Lacombe, o Paço substituiu o mercado que havia ali. A prefeitura permaneceu no prédio até 1969. Cinco anos mais tarde, um convênio firmado entre o Estado e o Município permitiu que ele se tornasse sede do Museu Paranaense, até 2002. O prédio é um dos mais importantes monumentos da cidade, com linhas arquitetônicas que se enquadram no ecletismo – mistura de tendências arquitetônicas de períodos diversos da história e que começou a se disseminar em Curitiba no final do século XIX –, com predominância do Art Nouveau, estilo marcado pela decoração elaborada e formas curvilíneas ou sinuosas, presentes nos portões de ferro da entrada principal, na marquise voltada para a Praça Tiradentes e nas esquadrias de madeira. Decorando seu interior, foram colocadas portas de imbuia, uma bela escadaria e um elevador vindo da Europa, o primeiro de Curitiba. Na fachada, estátuas, armas e brasão do município traduzem o poder político de que foi sede. O antigo prédio abrigou o gabinete de 42 prefeitos de Curitiba e historiadores atestam que o edifício já passou por pelo menos três reformas.
O Palácio Garibaldi, que é sede da Associação Giuseppe Garibaldi que foi fundada em 1883 e nasceu da idéia de reunir os imigrantes italianos em Curitiba, sob o mesmo ideal que levou Giuseppe Garibaldi a lutar pela unificação da Itália e pela Revolução Farroupilha no Brasil. A Sede da Sociedade Garibaldi, na Praça Garibaldi em Curitiba, foi projetada por Ernesto Guaita, engenheiro e agente consular da Itália, natural de Turim, radicado em Curitiba.
Iniciada em 1887, a construção do Palácio Giuseppe Garibaldi foi concluída em 1904. Já a fachada de estilo neoclássico só ficou pronta em 1932, uma obra do arquiteto João de Mio, o mesmo arquiteto da Igreja de São Pedro.
O Palácio Garibaldi teve papel importante em vários momentos históricos da cidade. Sediou o I Congresso Estadual do movimento operário paranaense, em 1906 – evento que deu origem à criação da Federação Operária do Paraná.
Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, o Palácio foi desapropriado pelo governo e serviu como sede do Tribunal Regional Eleitoral e Palácio da Justiça.
Em 1962 o Palácio foi devolvido à Sociedade e em 1988 foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, continuando a ser a sede da Sociedade Garibaldi.
Um local tradicional e luxuoso, localizado no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, o Palácio Garibaldi é também utilizado para a realização de eventos que buscam requinte e qualidade, somados à sua tradicional arquitetura neoclássica e ricos detalhes internos.
Foto: Fabio Barros |
devoção a Nossa Senhora da Conceição. Restaurada pelo município, foi transformada em sala de concertos, além de ser, desde 2008, a sede da Camerata Antiqua de Curitiba, grupo de coro e orquestra fundado em 1974 e mantido pela Prefeitura Municipal. Espaço destinado à música erudita, a Capela Santa Maria mantém uma programação permanente de concertos ao longo do ano, trazendo grandes nomes e importantes grupos de música erudita e antiga, do Brasil e do exterior. O espaço conta com sala de concertos, salas para ensaios, produção e acervo de partituras, além de importantes instrumentos como o piano Steinway, considerado um dos melhores do mundo.
Construída pela Congregação Marista, em devoção a Nossa Senhora da Conceição, a capela foi inaugurada em 15 de outubro de 1939, como parte do conjunto de edificações que compunha as antigas instalações do Colégio Santa Maria, que funcionou no local por quase 60 anos. Propriedade do município desde 1998, a construção em estilo neoclássico foi inserida no programa de Recuperação dos Espaços Culturais e revitalização da região central da cidade. A restauração e adaptação, finalizadas em 2008, fizeram surgir uma sala de concertos com 203 lugares na plateia e 75 lugares nos mezaninos laterais e no primeiro balcão. Há lugares reservados para portadores de necessidades especiais, além de elevador e rampa de acesso que atendem aos portadores de deficiências físicas. As janelas das salas de ensaio receberam vidros especiais para amenizar os ruídos externos e melhorar a qualidade acústica, garantindo condições adequadas para os encontros da Camerata Antiqua e de outros importantes grupos musicais que formam a programação do espaço. Inaugurado em janeiro de 2008, durante a Oficina de Música de Curitiba, as obras e a nova ocupação da Capela Santa Maria são um marco na preservação da memória e no registro histórico do patrimônio da cidade.
A Casa da Leitura Dario Vellozo também abriga a Livraria Dario Vellozzo, espaço alternativo para comercialização de obras literárias fora do circuito comercial. Dessa forma, além de oferecer livros para empréstimos e pesquisas, atua como polo cultural ao promover a divulgação de novos escritores, principalmente os talentos locais..
MUSEU PARANAENSE
Instituição idealizada por Agostinho Ermelino de Leão e José Candido Murici. O Museu Paranaense foi inaugurado no dia 25 de setembro de 1876 em uma construção localizada no Largo da Fonte – local que atualmente é a Praça Zacarias. Surgiu como o primeiro do Paraná e o terceiro no cenário brasileiro.
A trajetória do Museu Paranaense teve seu destino alterado em 1882. Na época, a instituição transformou-se em órgão oficial de governo e passou a receber inúmeras doações. O local se tornou um centro de pesquisa e instrução.
Ao longo da história, o Museu Paranaense ocupou seis sedes até a fixação no Palácio São Francisco; e foi dirigido por notáveis nomes da sociedade paranaense comoAgostinho Ermelino de Leão, Romário Martins e Loureiro Fernandes.
Atualmente, os visitantes podem contemplar um acervo aproximado de 400 mil itens que retratam e resgatam a história do Paraná. Destaque para objetos de uso pessoal, mobiliário, armas, uniformes, indumentárias, documentos, mapas, fotos, filmes, discos, máquinas, equipamentos de diversas espécies, moedas, medalhas, porcelanas, pinturas em diversas técnicas e esculturas, além de grande acervo arqueológico, antropológico, e retratos a óleo. Três acervos chamam a atenção:
1. Oriundo de Vladimir Kozák, naturalista tcheco que viveu em Curitiba. São objetos e documentos que retratam os índios no Paraná e no Brasil;
2. Acervo que veio do Banco do Estado do Paraná. O Museu Paranaense recebeu – após a privatização do Banestado – uma série de documentos, fotografias, livros, coleção de moedas, entre outras atrações;
3. Este último pertencente ao extinto Museu Coronel David Carneiro. Contempla mais de 5.000 objetos referentes a história militar do Estado.
Todo o conteúdo é mostrado ao público através de exposições abertas e gratuitas. O Museu Paranaense também desenvolve atividades culturais e pesquisas nas áreas de Arqueologia, Antropologia e História. Outro destaque é a Biblioteca Romário Martins,responsável pela manutenção de aproximadamente 10 mil exemplares, entre livros e periódicos.
A instituição está localizada no Palácio São Francisco, edificação construída por Julio Garmatter com o intuito de ser residência de sua família. Possui arquitetura eclética e foi executada entre 1928 e 1929. O local serviu como sede do Governo do Paraná entre o final da década de 1930 até 1953; e posteriormente foi a casa do Tribunal Regional Eleitoral. Antes de abrigar o Museu Paranaense também recebeu o Museu de Arte do Paraná (atualmente extinto). A construção é tombada pela Coordenação do Patrimônio Cultural do Paraná.
O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, no bairro São Francisco, e pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas. A entrada é gratuita.
MUSEU PARANAENSE. Apresentação. Disponível em <http://www.museuparanaense.pr.gov.br>.
CASA ANDRADE MURICY
Inaugurada em 26 de junho de 1998, é um espaço de exposições da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Realiza mostras de artes visuais contemporâneas, nacionais e internacionais, e também exposições de relevância histórica. É um espaço exclusivo para exposições e não possui acervo de obras de arte.
Renomado artista paranaense de origem norueguesa Alfredo Andersen (1860-1935) é
considerado o primeiro artista plástico a atuar e incentivar o ensino das artes no Estado.O Museu está localizado na antiga residência do artista, edificação que também abrigou sua escola de artes. O visitante poderá apreciar as obras do artista e as exposições temporárias de artistas convidados.
considerado o primeiro artista plástico a atuar e incentivar o ensino das artes no Estado.O Museu está localizado na antiga residência do artista, edificação que também abrigou sua escola de artes. O visitante poderá apreciar as obras do artista e as exposições temporárias de artistas convidados.
Último exemplar da arquitetura colonial portuguesa no centro de Curitiba, a edificação foi utilizada como moradia até o início do século passado, quando passou a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Manteve atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. Restaurada conforme projeto do arquiteto Cyro Ilídio Corrêa D’Oliveira Lyra, recebeu na inauguração o nome de Casa Romário Martins, em homenagem ao historiador e pesquisador Alfredo Romário Martins, autor de inúmeras obras referenciais sobre Curitiba. Como legislador,criou a Lei que define o dia 29 de março como a data oficial de comemoração doaniversário da cidade.
Atualmente a Casa Romário Martins segue a tradição de divulgar e promover a história de Curitiba, por meio de exposições e outras atividades orientadas pelas pesquisas sobre a cidade.
MUSEU DE ARTE CONTEPORÂNEA
MUSEU DE ARTE CONTEPORÂNEA
O Museu de Arte Contemporânea do Paraná, esta localizada no centro da cidade, ao lado da Praça Zacarias, o Museu é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Paraná - SEEC, vinculado à Coordenação do Sistema Estadual de Museus - COSEM.
O prédio é uma construção de dois pavimentos adquirida pelo Estado do Paraná em 1941, porem o Salão Paranaense, proporciona revisão e reflexão sobre a arte brasileira contemporânea, também possui uma sala de 155 metros quadrados inaugurada em 1989, passando por reformas, possui um espaço diferenciado sendo 11 metros de altura e cobertura de policarbonato que permite a entrada de luz natural, a sala permite as mostras temporárias de artistas contemporâneas.
No piso térreo possui uma área de 210.00 metros quadrados, possui exposições individuais e coletivas.
O Museu de Arte Contemporânea de Curitiba abriga cerca de 1500 obras, entre artes visuais, pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, objetos, tapeçaria, colagem, instalação e vídeos.
Há uma grande concentração de pessoas e de estudantes de diversos níveis, com acesso gratuito em toda a área do museu, voltado para a educação, o local promove cursos, palestras, encontros, oficinas e outras atividades.
A praça está localizada entre as ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais altos da cidade. A praça guarda vestígios dos primórdios de Curitiba, com os muros de uma igreja inacabada dedicada a São Francisco de Paula e iniciada no começo do Século XIX. O local é conhecido por Ruínas de São Francisco. Nela encontram-se o Belvedere, antiga construção em estilo art-nouveau, onde se reúnem as intelectuais curitibanas. Dr. João Cândido Ferreira, personalidade que inspirou a nome da praça, nasceu na Lapa exerceu diversos cargos públicos, inclusive Presidente da Província, além de médico, professor, cientista e escritor. Atualmente é palco de atrações culturais e programações de lazer.
PALÁCIO AVENIDA
PRAÇA ZACARIAS
PALÁCIO AVENIDA
O Palácio Avenida é um dos mais importantes edifícios históricos de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Está localizado no centro da cidade, na confluência da Avenida Luiz Xavier com a travessa Oliveira Bello.
A edificação, datada de 1929, foi erguida pelo imigrante e comerciante sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse.
Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados abrigou cafés (como o folclórico Bar Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição da capital paranaense.
No final da década de 1980 o Palácio Avenida atingiu seu ponto de maior degradação estrutural. Apenas sua fachada remanescia relativamente intacta. Foi recuperado e reaberto em 5 de março 1991 pelo banco Bamerindus para ser a sede principal de tal instituição financeira (hoje liquidada).
Com a venda do banco para o multinacional Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, tornou-se a sede nacional do HSBC Bank Brasil.
O complexo é atualmente um misto de agência bancária e espaço cultural, contando com o Teatro Avenida, com capacidade para 250 espectadores.
Desde 1991, é tradicionalmente realizado nas janelas do Palácio Avenida um espetáculo natalino com coral de crianças e músicas típicas. Tal espetáculo se tornou bastante representativo das festividades de fim-de-ano em Curitiba e é conhecido em todo o Brasil, recebendo intenso afluxo de turistas.
PRAÇA ZACARIAS
A Praça Zacarias é uma das mais antigas de Curitiba e já teve vários nomes: Largo da Ponte, Largo do Chafariz do Ivo, Largo dos Quartinhos, Largo do Mercado, Largo do Museu e Largo do Conselheiro Zacarias (17 de outubro de 1874).
Em meados do século XIX, ligava a Rua do Comércio (atual Avenida Marechal Deodoro) com a da Entrada (hoje, Rua Emiliano Perneta) e era o local de acesso ao centro da cidade de quem dos Campos Gerais. Cortada pelo rio Ivo, possuía três pontes: a principal, sobre a Rua da Assembleia (atual Dr. Muricy), por onde passavam as carroças, e outras duas, mais estreitas, destinadas aos pedestres.
Ao longo dos anos, a Zacarias abrigou muitas atividades importantes. Em 1864, ali é instalado o primeiro mercado público da cidade. Após a transferência do mercado para a atual Praça Generoso Marques, em setembro de 1876, recebe o Museu Paranaense, que permanece no logradouro por 25 anos.
Em 8 de maio de 1871, é inaugurado o chafariz com água proveniente do Campo do Olho d'Água (na atual Praça Rui Barbosa), transportada através de tubulação subterrânea. Trata-se de importante obra de engenharia, projetada e executada por Antônio Rebouças Filho. Como não havia produção de tubos de ferro no Brasil, Rebouças utilizou o cobre, comum na rede de abastecimento de gás, mas de alto custo. As torneiras são provenientes da Europa e o poste sextavado que as sustenta, é fabricado em Curitiba. Com a implantação da rede hidrossanitária em 1910, o chafariz é desativado, mas 58 anos depois, em 1968, retorna à Praça Zacarias, fazendo parte do repuxo que a ornamenta.
No final do século XIX, a Praça Zacarias passa a abrigar a Escola Oliveira Bello, projetada e construída especialmente para o ensino de meninas. O charmoso edifício fez parte da paisagem da praça entre 1884 e 1925, momento em que foi demolido para dar lugar ao Laboratório de Análises e Dispensários (inaugurado em 28 de janeiro de 1928).
A Praça Zacarias recebe melhoramentos em 1915 e passa a servir de "mercado-feira", local com barracas cobertas com guarda-sóis, destinadas à comercialização de produtos hortifrutigranjeiros. Desde então, ocorrem várias intervenções no local, que tem posição estratégica no centro da cidade. Em 1946, por exemplo, todos os seus jardins são retirados e a praça ganha pavimentação em petit pavê com os desenhos ondulados. Na década de 1970, fica interligada, juntamente com a Travessa Oliveira Bello, ao calçadão da Rua XV de Novembro, formando uma extensa área para uso exclusivo de pedestres no coração da cidade.
Atualmente, a Praça Zacarias é cercada por altos edifícios, característica comum da área central da cidade. Entre seus arranha-céus, pode-se destacar o imponente Edifício Pedro Demeterno, na esquina da Rua Muricy com a Avenida Marechal Deodoro, com sua cúpula voltada para a praça. O Museu de Arte Contemporânea também está presente na Zacarias, ocupando a antiga sede do Laboratório de Análises e Dispensários.
BARES BE LANCHONETES
O Restaurante Schwarzwald – Bar do Alemão se tornou uma verdadeira instituição da boemia de Curitiba. Em seu ambiente rústico, preserva desde os primeiros anos de história a decoração e ambiente tradicional. Os pratos germânicos dominam o cardápio. Destaque para o joelho de porco servido com salsicha vermelha, chucrute, batata cozida, salada; além do marreco acompanhado de purê de maçã, repolho roxo, e salada. Na bebida, a pedida principal fica por conta do Chopp Submarino (combina a bebida com Steinhäger).
RESTAURANTE ORIENTE ÁRABE
Com mais de 45 anos de atendimento ininterruptos, o Oriente Árabe é sinônimo da boa gastronomia. O cardápio, que foi sendo aprimorado ao longo dos anos, tem um menu repleto de especialidades árabes tradicionais como kibe naie (cru), babaganuch, malfuf (charutos de repolho), e também pratos elaborados como o couscous marroquino, haname (linguiça de carneiro recheada) e cortes de carneiro. O restaurante também oferece serviços diferenciados como rodízio árabe, delivery e noites com dança do ventre. A casa, que recentemente recebeu a categorização NOTA A da Anvisa, atende de terça a sábado das 11 às 23 horas e domingo no período do almoço.
JOKERS
É um bar, pub, restaurante, boate, casa de shows, museu ou galeria de arte. O Jokers atende as várias tribos musicais da cidade, da música celta ao rock’n’roll, passando pelo samba, blues, soul, folk music, entre outros gêneros.
A programação cultural da casa tem a capacidade de transformá-la num local eclético e multifuncional da cidade e – por muitas vezes – avant garde apresentando ao público novas tendências musicais com potencial de acontecer nacionalmente.
Localizado no largo da ordem, Centro Histórico de Curitiba, o bar é frequentado por amantes do Rock and roll.
O clima no Tuba’s é descontraído, cheio de pessoas e muito papo sobre motos. Traz como diferencial, a cozinha internacional Conchero (Companhia dos chefes rockeiros). O bar oferece variedade de cervejas extremamente geladas e petiscos. Aos domingos serve um delicioso almoço. E claro, sempre com o melhor do Rock clássico.
O nome e decoração TUBA’S faz referência ao instrumento musical que é a grande paixão dos seus proprietários.
NEGRITA BAR
O Negrita Bar abriu suas portas em meados de 2014. Com sua cultura e decoração latina e latino-europeia, traz em seu cardápio, pratos diferentes e rústicos. E para quem gosta de comida vegana, vai encontrar vários tipos de pratos diferentes todos os dias.
O BRASILEIRINHO
O Brasileirinho é um bar bem simples, mas toca muito samba, voz e violão e muito chorinho MPB. É espaçoso e com pratos e petiscos bem Brasileiros, como: feijoadas, carnes, sopas, porções, vinhos e claro, aquela cerveja bem gelada. Um ambiente pra casal ou pra curtir com a galera o bom e velho samba de raiz.
BELLA VIVENDA
A Bella Vivenda é um espaço múltiplo onde convivem café, confeitaria, loja de moda fitness e acessórios femininos. O objetivo é proporcionar uma vida saudável através da alimentação e da prática de exercícios. A localização é privilegiada, na Rua São Francisco. Conheça a história da centenária edificação.
Bella Vivenda Fitness: Ideal para quem busca conforto, estilo e modelos diferenciados das melhores marcas existentes. O local trabalha exclusivamente para o público feminino.
Bella Vivenda Confeitaria: Um local aconchegante para apreciar deliciosas opções de cafés e receitas visando uma rotina mais saudável.
Bella Vivenda Suplementos: Variedade disponível com intuito de complementar a dieta e fornecer nutrientes de uma forma geral.
Bella Vivenda Bijuterias: O local traz o que há de mais moderno com bijuterias finas, semi-jóias, e peças exclusivas.
FONTES:
http://www.centrohistoricodecuritiba.com.br/
http://www.tribunapr.com.br/blogs/mas-que-viagem/10-coisas-para-fazer-no-centro-historico-de-curitiba/
http://contandoashoras.com/2012/09/10/um-passeio-pelo-centro-historico-de-curitiba/
http://turomaquia.com/um-passeio-pelo-centro-historico-de-curitiba/
http://www.curitiba-parana.net/mapas/centro-historico.htm
http://www.curitiba.pr.gov.br/conhecendocuritiba/pracazacarias
http://www.curitiba.pr.gov.br/conhecendocuritiba/pracazacarias
Fotos da Catedral
Nenhum comentário:
Postar um comentário